Estudantes criam jogo para crianças com Síndrome de Down
Criado para a 9ª edição da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza, o aplicativo já está disponível para download gratuito em celulares com o sistema Android. Ele é composto por dez pequenos games, com desafios que vão crescendo conforme o jogador avança os níveis, ajudando a treinar a memória, a coordenação motora e a desenvolver a paciência.
O que diferencia essa plataforma de outros jogos educativos para crianças, é que ela engloba não somente a função educativa, mas o auxílio na memorização, raciocínio, coordenação, autodomínio, por meio de estímulos de sons, formas, cores, números, animais, letras etc.
Primeira professora com Síndrome de Down recebe prêmio de educação
![](http://noticias.universia.com.br/net/images/educacion/p/pr/pro/professora-com-sindrome-de-down-recebe-premio-de-educacao-noticias.jpg)
Há 10 anos, Débora Seabra, 34 anos, trabalha como professora na Escola Doméstica, instituição de ensino particular, que fica em Natal, no Rio Grande do Norte. A diferença entre ela e os outros docentes da instituição? Débora tem Síndrome de Down.
Nesta terça-feira (27), a professora potiguar foi homenageada com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015, que é organizado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e elege, anualmente, três pessoas consideradas destaques na área de educação do país.
Da infância ao curso de magistério, Débora estudou em escolas regulares, o que a tornou uma defensora da inclusão de pessoas com Síndrome de Down nessas instituições de ensino. Essa luta por oportunidades semelhantes às que teve durante sua formação fez com que a educadora se tornasse uma referência e fosse indicada ao prêmio.
Além de ser a primeira professora do Brasil com Síndrome de Down, a potiguar integra um grupo de teatro e lançou recentemente um livro chamado “Débora conta Histórias”, que reúne fábulas infantis com mensagens de apoio ao direito de ser diferente. Débora também roda o Brasil e outros países, como Portugal, dando palestras sobre o combate ao preconceito.
Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 mil cidadãos com Síndrome de Down. No entanto, segundo a Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down, apenas 60 delas inciam cursos profissionalizantes por ano.
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