Alunos da Etec desenvolveram plataforma para estimular funções intelectuais dos pequenos
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Os alunos recém-formados no curso técnico de Informática pela Etec Doutor Emílio Hernandez Aguilar, de Franco da Rocha, criaram um aplicativo de jogos para crianças com Síndrome de Down. Batizada de “PlayDown”, a plataforma para mobile tem como objetivo ensinar e divertir os pequenos que tenham alguma limitação intelectual.

Criado para a 9ª edição da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza, o aplicativo já está disponível para download gratuito em celulares com o sistema Android. Ele é composto por dez pequenos games, com desafios que vão crescendo conforme o jogador avança os níveis, ajudando a treinar a memória, a coordenação motora e a desenvolver a paciência.

 

O que diferencia essa plataforma de outros jogos educativos para crianças, é que ela engloba não somente a função educativa, mas o auxílio na memorização, raciocínio, coordenação, autodomínio, por meio de estímulos de sons, formas, cores, números, animais, letras etc.

 

                                                                                                                                                                                                                                                          

 Além de ensinar, Débora Seabra também é defensora da inclusão em escolas regulares

 

Há 10 anos, Débora Seabra, 34 anos, trabalha como professora na Escola Doméstica, instituição de ensino particular, que fica em Natal, no Rio Grande do Norte. A diferença entre ela e os outros docentes da instituição? Débora tem Síndrome de Down.

Nesta terça-feira (27), a professora potiguar foi homenageada com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015, que é organizado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e elege, anualmente, três pessoas consideradas destaques na área de educação do país.

Da infância ao curso de magistério, Débora estudou em escolas regulares, o que a tornou uma defensora da inclusão de pessoas com Síndrome de Down nessas instituições de ensino. Essa luta por oportunidades semelhantes às que teve durante sua formação fez com que a educadora se tornasse uma referência e fosse indicada ao prêmio.

Além de ser a primeira professora do Brasil com Síndrome de Down, a potiguar integra um grupo de teatro e lançou recentemente um livro chamado “Débora conta Histórias”, que reúne fábulas infantis com mensagens de apoio ao direito de ser diferente. Débora também roda o Brasil e outros países, como Portugal, dando palestras sobre o combate ao preconceito.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 300 mil cidadãos com Síndrome de Down. No entanto, segundo a Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down, apenas 60 delas inciam cursos profissionalizantes por ano.

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